2012

Overrated 8-)

Faltou-lhe unhas para algumas coisas importantes, como os diálogos entre o casalinho e alguma profundidade na crítica social, mas fora isso uma belíssima surpresa.

Highly overrated... 8-)

Não é overrated 8-)

Absolutamente revolucionário para a época em que foi feito. E acabei de ler que, quando perguntaram a Welles "where he got the confidence from as a first-time director to direct a film so radically different from contemporary cinema, he responded, "[From] ignorance...sheer ignorance. There is no confidence to equal it. It's only when you know something about a profession that you are timid or careful."

Olha que bela surpresa.

Desta vez o Fincher é só competente? Sim, talvez, mas a competência do Fincher está uma pilha de pontos acima do resto dos mortais. Ah, e é muito bom ver o Daniel Craig a fazer outra personagem que não seja o Daniel Craig :)

Olha, fui ver isto e até me esqueci. É um filme sem assinatura, acompanhado de overacting da Foster, mas fora isso vê-se muito bem.

Este ano está tudo doido, só pode. Em Hugo a questão não é "o filme tomar o seu tempo para se deixar acontecer" (eu não tenho nada contra filmes lentos ou longos, caraças!), é uma questão do ritmo nunca bater certo com a narrativa, de estar povoado de momentos de representação constrangedores e andar cheio de tiques melodramáticos onde eles não fazem sentido. Hugo é uma belíssima história, é mesmo, mas Scorsese parece um amador a realizá-la, um caloiro da escola de cinema. E é pena.

O Spielgerg já me habituou há muito a finais melosos, piegas e insuportáveis. O que nunca me tinha feito era dar-me um filme meloso, piegas e insuportável do início ao fim. E aquilo tem 147 minutos, arre.

E pronto, hoje é o Dia da Mulher e isto é um filme de gaja(s) :)

Abel Ferrara segue para a lista de coisas que se descobrem em ciclos de cinema gratuitos. Seco, curto e muito bem feito.

Estava a ser uma espécie de carta de afectos, duro, mas ternurento, honesto e muito belo. Mas depois vieram aqueles dois minutos finais deitar cá para fora um moralismo excessivo que habitualmente me irrita. Mas recomenda-se, sim.

Girinho, mas pouco mais que isso.

Talvez noutro dia.

Maravilha.

Cinema pipoca com algum nível. Porreiro de ver enquanto se montam móveis do Ikea.

A primeira parte sofre um pouco da maldição do "cinema português com actores de teatro português" (coisa que desaparece na segunda parte porque não há diálogos), mas, fora isso, mantenho o Miguel Gomes no meu pódio particular.

Coiso.

Uns pontos atrás dos outros. Uns pontos à frente.

Ok, a verdade é esta e vou partilhá-la connvosco. Eu não sou um dos que sente a falta do Ridley Scott (RS) do Alien e do Blade Runner, porque sei de fonte segura que ele nunca existiu. De facto, esses dois filmes foram realizados por Deus Nosso Senhor, e o RS era apenas o tipo com os intestinos mais a jeito quando Ele decidiu fazer os filmes. O pior é que ninguém contou isto ao pobre do RS, e depois foi vê-lo a achar-se bom realizador desastre após desastre. Ora, alguém lho devia ter dito no momento em que ele se lembrou de voltar à carga com a saga do belo monstro, mas não, manteve-se a chachada, e pronto, só podia ter dado nisto. Posto isto, fica a bela cena final do belo monstro a gritar para a câmara como, provavelmente, uma das mais constrangedoras de 2012 (digo 2012 para ser simpático). Beijinhos a todos.

Ideia boa. Execução fraquinha.

Confundir épico com espalhafatoso não é difícil 8-)

Coisa mais bem feita, caraças.

Acho que tenho de ver isto outra vez.

Insosso.

Ah, se 50% dos filmes de terror chegassem a este nível de tensão...

Ouch.